Bloco Ibéji

sexta-feira, 24 de janeiro de 2025

Maria Alice Xavier é anunciada como nova integrante da Banda Ibéji!

 


Cantora, compositora e atriz Maria Alice Xavier @marialice_of, de 15 anos, foi confirmada como integrante da ala de canto da banda Ibéji. Natural de Salvador, a jovem tem um currículo impressionante, com destaque no The Voice Kids (2021), sob mentoria de Carlinhos Brown, e participação no álbum POP XIRÊ.

Atuando desde 2022 no musical Dandara na Terra dos Palmares, Maria Alice estreia com a Ibéji no show “Identidade”, dia 1º de fevereiro, no Largo Tereza Batista, Pelourinho. A banda retorna ao palco no dia 16 e, no Carnaval, se apresenta no Bloco Afro Infantil Ibéji, dia 1º de março, no circuito Osmar.

Uma celebração da música e da cultura afro-brasileira! 🎵

terça-feira, 26 de novembro de 2024

LINK PARA CADASTRO NO CONCURSO CULTURAL REIS E RAINHA AFRO MIRIM 2025 DISPONIBILIZADO.

 


🎉 O Link para o nosso Concurso Cultural Rei Mominho, Rei e Rainha Afro Ibéji 2025 já está disponível!

Quer que sua Pérola seja uma das grandes estrelas do nosso Bloco no ano de 2025? Inscreva-se agora e participe da seleção que celebra a cultura e a ancestralidade africana! 🌍✨

📅 Inscrições: De 25/11 a 25/12

🌐 Acesse o link para inscrição: Na bio do nosso Instagram!

Não perca essa oportunidade de fazer parte de um movimento que valoriza a arte, a identidade e a beleza da Cultura Afro! 🖤

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CARNAVAL 2025 TEMA - KETO: BERÇO DA SABEDORIA IORUBÁ - REDUTO DE OXÓSSI.


"Ketu: Berço do Iorubá - Reduto de Oxóssi, o Rei Odé"

A história de Ketu, um dos principais reinos do antigo império iorubá, é repleta de simbolismo, espiritualidade e conexão com a natureza. Localizado na região que atualmente corresponde a partes do Benin e da Nigéria, Ketu não é apenas um lugar físico, mas também um espaço místico e ancestral, profundamente enraizado na cosmovisão dos povos iorubás. Este texto explora a cidade de Ketu como o berço de Oxóssi, o orixá das florestas, da caça e da sabedoria, revelando como a história, a geografia e os valores dessa região moldaram sua essência e importância espiritual.

"A Cidade de Ketu: Um Centro Político e Cultural"

Ketu foi um dos mais antigos e respeitados reinos iorubás, formado a partir da expansão dos descendentes de Odùduwà, o mítico fundador da nação iorubá. A cidade se destacava por sua organização política, que combinava a governança humana com o profundo respeito aos preceitos espirituais. Os reis de Ketu, conhecidos como Oba, eram considerados representantes diretos das divindades, uma ponte entre o mundo material e o espiritual.

A cidade era conhecida por sua fortaleza, protegida por muralhas e estruturas de terra batida que delimitavam seu território. Essas barreiras não apenas protegiam Ketu de invasões externas, mas também simbolizavam a proteção espiritual que os ancestrais e orixás ofereciam ao povo.

Ketu era um centro cultural vibrante, onde a música, a dança, e as celebrações desempenhavam um papel fundamental. Os rituais em honra aos orixás, especialmente Oxóssi, eram momentos de comunhão coletiva, onde a ligação entre os homens, a natureza e o divino se tornava palpável.

"As Florestas de Ketu: O Santuário de Oxóssi"

As florestas ao redor de Ketu não eram apenas paisagens naturais, mas territórios sagrados, povoados por espíritos, energias e mistérios. Para os habitantes da cidade, essas florestas representavam a vida em sua essência, oferecendo alimento, remédios e a conexão com o divino.

Oxóssi, conhecido como o rei das matas, encontra nessas florestas seu lar espiritual e físico. O orixá é associado à caça, mas não como um simples ato de sobrevivência. A caça, para Oxóssi, é um exercício de sabedoria, paciência e respeito pelos ciclos da natureza. Ele é visto como um protetor dos recursos naturais, aquele que assegura que a relação entre os humanos e o meio ambiente permaneça em equilíbrio.

A figura de Oxóssi em Ketu transcende a ideia de um caçador comum. Ele é um rei, o "Odé", que rege sobre os mistérios das matas, os animais e os segredos das plantas medicinais. Seu arco e flecha simbolizam a precisão e a determinação, características que inspiram os habitantes de Ketu a enfrentar os desafios da vida com coragem e estratégia.

Recursos Naturais: Fonte de Vida e Espiritualidade

Os recursos naturais de Ketu eram abundantemente explorados, mas sempre com um profundo respeito pelas leis espirituais que regiam a terra. As florestas forneciam alimentos como frutas, raízes e caças, enquanto as ervas medicinais eram amplamente utilizadas para a cura física e espiritual.

Para o povo de Ketu, cada elemento da natureza possuía uma energia vital que precisava ser respeitada. Antes de colher uma planta ou caçar um animal, era comum realizar rituais e oferendas, pedindo permissão aos orixás e aos espíritos da floresta. Essa prática garantia que a harmonia entre o mundo humano e o mundo natural fosse mantida.

Oxóssi desempenhava um papel central nesse equilíbrio. Como guardião das matas, ele não apenas protegia os recursos naturais, mas também ensinava aos homens o valor da moderação e da sustentabilidade. Ele repreendia o desperdício e a ganância, valores que poderiam desequilibrar a ordem sagrada da criação.

Ketu como Reduto de Oxóssi: Legado e Espiritualidade

A relação de Oxóssi com Ketu é profundamente simbólica, pois a cidade representa um local onde a espiritualidade, a natureza e a cultura humana se encontram em perfeita harmonia. O título de "Odé", dado a Oxóssi, reflete seu papel como um líder que guia não apenas os habitantes de Ketu, mas também todos aqueles que buscam sabedoria e conexão com a ancestralidade.

Os festivais em honra a Oxóssi são momentos de celebração coletiva, onde danças, cantos e rituais revelam a ligação profunda entre o povo e o orixá. Nessas ocasiões, o rei das matas é invocado como protetor, guia e símbolo de resistência cultural.

Além disso, a figura de Oxóssi em Ketu transcende as fronteiras do tempo e do espaço. Mesmo com a diáspora africana e a dispersão dos iorubás pelo mundo, especialmente nas Américas, o culto a Oxóssi permaneceu vivo. No Brasil, por exemplo, ele é celebrado no candomblé e em outras religiões afro-brasileiras, onde sua conexão com a caça, a sabedoria e a natureza continua a inspirar milhares de devotos.

"O Legado Vivo de Ketu e Oxóssi"

Ketu, como berço do povo iorubá e reduto de Oxóssi, é um símbolo de resistência, sabedoria e espiritualidade. Suas florestas, suas tradições e sua história representam um testemunho vivo da riqueza cultural e espiritual que os povos africanos legaram ao mundo.

A cidade, com suas muralhas protetoras e suas florestas sagradas, permanece como um lembrete da importância de preservar a conexão entre os humanos e a natureza. Oxóssi, como o rei Odé, ensina que essa relação deve ser guiada pela sabedoria, pela paciência e pelo respeito. Assim, Ketu e Oxóssi continuam a inspirar gerações, lembrando-nos de que a verdadeira riqueza está em viver em harmonia com a terra e com os princípios sagrados que ela encerra.


sexta-feira, 22 de novembro de 2024

Concurso Rei Mominho, Rei e Rainha Afro Mirim 2025


O Bloco Afro Infantil Ibéji está em busca das estrelas mirins que irão representar nossa instituição Carnaval de Salvador e em diversas atividades culturais ao longo de 2025! 🌍✨

📅 Inscrições: de 25/11 a 25/12/2024

🌐 Como participar: On-line, através do link que será disponibilizado!

📍 Local e data do concurso: Em breve!

Após o encerramento das inscrições, a Casa Social Ibéji localizada no bairro do Matatu em Brotas receberá em janeiro:

🌺 Workshops de dança afro;

📚 Palestras sobre cultura africana e a temática do bloco para 2025:

🎨 Oficinas de turbantes e adereços para crianças e seus responsáveis.

Fique de olho em nossas redes para mais informações e acesso ao link de inscrição!

🎭 Venham fazer parte dessa história de ancestralidade, cultura e arte! Inscrevam-se e celebrem conosco o legado africano no Carnaval e na cultura brasileira.

#concursoreiserainhaafro2025

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domingo, 17 de novembro de 2024

JADY GIRL É A NOVA VOZ DA BANDA IBÉJI

 


A Diva do Pagode traz sua força e história para o grupo.

Anunciamos a cantora Jady Girl como vocalista da nossa Banda Ibéji. Com quatro discos solo e um DVD gospel no currículo, a artista, conhecida como Diva do Pagode, é uma das pioneiras do pagodão baiano e carrega em sua trajetória o orgulho de representar a força feminina na música.

Nascida e criada na comunidade Rua Nova, em Feira de Santana, Jady Girl começou sua relação com a arte aos nove anos, dançando afro. Mudou-se para Salvador, trazendo consigo o balanço regional que se tornaria sua marca registrada. Sua estreia como vocalista foi na banda Club da Luluzinha, onde já promovia o empoderamento feminino. A partir daí, sua carreira seguiu passando por grandes nomes da música baiana e brasileira, como Fantasmão, Psirico, Igor Kannário, Nosso Sentimento e Oz Bambaz.

Mais do que cantora, Jady Girl é dançarina, apresentadora e uma artista multifacetada. Na dança, destacou-se como finalista no concurso Deusa do Ébano, promovido pelo Bloco Afro Ilê Aiyê, um dos mais prestigiados da cultura afro-brasileira.

No gospel, gravou um CD/DVD de Axé Music ao lado do cantor Narcizinho, do Olodum.

Agora, ao assumir os vocais da Banda Ibéji, Jady Girl promete levar sua energia, carisma e autenticidade para um novo público. O grupo Ibéji, que carrega forte identidade afro e compromisso com a valorização da cultura brasileira, ganha uma artista com grande bagagem e conexão com as raízes baianas.

Fora da música, Jady Girl também se dedica a causas sociais. Atualmente, administra um Centro Psicossocial ativo, onde ajuda a promover o bem-estar, reafirmando seu papel como artista engajada e cidadã.

Para os fãs, fica a expectativa de acompanhar mais uma fase marcante de uma carreira que segue inspirando e surpreendendo.

"É uma honra levar minha arte para a Banda Ibéji. É mais uma forma de continuar celebrando nossas raízes e mostrando que a música é força, resistência e transformação", destacou Jady Girl